A CONTRIBUIÇÃO DOS IRMÃOS BERTUSSI À MÚSICA DO RIO GRANDE DO SUL
(*) Israel Lopes e Ramão Aguilar
É com grande satisfação que estamos aqui, para prestar esta justa homenagem a este baluarte da Música Regional Gaúcha, Cantor, Compositor e Acordeonista ADELAR BERTUSSI. Ele, que tem como seu sucessor, seu filho Gilnei Bertussi, que continua mantendo a tradição com o conjunto OS BERTUSSI, se apresentando no Rio Grande do Sul e em outros Estados da Federação, provando que a MÚSICA BERTUSSI tem raiz e tem história e continua divulgando a nossa cultura, nesta PÁTRIA GAÚCHA. Esta homenagem não é só em nome do CENTRO NATIVISTA BOITATÁ, como disse o Patrão Cláudio de Freitas Machado. Além de ser uma homenagem do BOITATÁ e do LEGISLATIVO MUNICIPAL DE SÃO BORJA é, sobretudo, uma homenagem de todo o Povo de São Borja, que está engalanado nesta empreitada cultural. Pois o homenageado tem uma Biografia Ilustre, um histórico na Música do Rio Grande, que muito honra uma comunidade, ao proporcionar uma homenagem desta envergadura.
Pois a história da música do Rio Grande do Sul tem a grande contribuição dos Irmãos Bertussi, também chamados de “Os Cancioneiros das Coxilhas”. Pois na década de 1940, precisamente em 1943, as primeiras músicas do nosso cancioneiro foram gravadas pelo Catarinense, gaúcho de coração: Pedro Raymundo. Mas logo surgiu a Dupla Irmãos Bertussi, Honeyde e Adelar Bertussi, ainda em 1948. Foi à primeira dupla de gaiteiros a animar nossos bailes tradicionalistas. E também a maior dupla de gaiteiros do Rio Grande do Sul de todos os tempos.
E que coincidência: pois em 1948 foi fundado o primeiro Centro de Tradições Gaúchas, o “35 CTG, em Porto Alegre , por um grupo de 25 jovens idealistas, onde estava o estudante do “Colégio Julinho”, entre eles Barbosa Lessa, Paixão Côrtes, Cyro Ferreira e Glaucus Saraiva”. Pois era o nascedouro do Movimento Tradicionalista Organizado, e os Irmãos Bertussi, com suas músicas vieram se somar e abraçar a causa tradicionalista, nessa nova empreitada de difusão dos nossos valores mais autênticos.
A dupla, em 1955 gravou o primeiro LP “Coração Gaúcho” pela gravadora Copacabana. Já no ano seguinte, em 1956, veio o 2º volume do Coração Gaúcho, inclusive contendo o primeiro Bugio gravado no Rio Grande do Sul, com o título “O casamento da Doralice”. Vejam a importância da Dupla, gravando um ritmo essencialmente gaúcho. Pois segundo os estudiosos da nossa música e do nosso folclore, o bugio é o único ritmo oriundo do nosso pago sulino. O professor e historiador Welci Nascimento, de Passo Fundo, num estudo que publicou na revista CARRETEIRA (1992) sobre o BUGIO, ORIGEM COMO DANÇA, ele cita a pesquisa do folclorista Paixão Côrtes, e encerra, dizendo:
“Os Irmãos Bertussi registraram pela primeira vez, em 1955, um bugiu”.
Graças à gravação dos Bertussi, que o ritmo foi projetado em nosso Estado. Conforme um VERBETE sobre o BUGIO, na revista TREVICENTE de Santa Maria, onde Paixão Côrtes e Barbosa Lessa, afirmam que o ritmo “HOJE FAZ PARTE DO REPERTÓRIO DE CONJUNTOS TRADICIONALISTAS”.
Compositores, como Leonardo, Telmo de Lima Freitas, Edson Dutra (de Os Serranos), Albino Manique, Bruno Neher, Airton Pimentel, também passaram a compor bugios, em seus repertórios.
Os Irmãos Bertussi, já no primeiro trabalho alcançaram sucesso em todo o Rio Grande do Sul e, até fora do Estado, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Pois oriundos da localidade de Criuva, São Francisco de Paula, local hoje pertencente a Caxias do Sul, onde tiveram vivência campeira, eles conheciam os usos e costumes do Rio Grande do Sul, o que veio se refletir nas suas composições. Donos de alta técnica na execução de seus acordeões, criaram músicas consideradas verdadeiros clássicos em nosso cancioneiro gaúcho.
Outra coincidência: em 1955 teve início na Rádio Farroupilha, o maior programa regionalista do Sul do país: o Grande Rodeio Coringa, que iniciou com Paixão Côrtes e Dimas Costa, logo continuou com Paixão Cortes e Darcy Fagundes, e em 1957 Darcy Fagundes e Luiz Menezes. Nesse programa, passaram todos os grandes nomes da Música Regionalista. Programa que era sintonizado em todos os rádios, nos ranchos campeiros do Rio Grande do Sul. Pois esse programa regionalista pode-se dizer que, juntamente com as gravações dos Irmãos Bertussi, a partir da década de 50, e a expansão do Movimento Tradicionalista com a criação de Ctgs por todos os recantos do Estado, foram os grandes responsáveis pela difusão da Música Regional Gaúcha. Pois já no final daquela década, em 1959, artistas como Teixeirinha, já estava gravando seus discos. O grande conjunto OS MINUANOS, de Caxias do Sul, OS GAUDÉRIOS, o CONJUNTO FARROUPILHA e tantos outros. Houve, sem sombra de dúvida, uma afirmação da IDENTIDADE GAÚCHA, através de nossa MÚSICA REGIONALISTA.
Adelar Bertussi, juntamente com Adelar Neves, lançaram na década de 70, a REVISTA GAÚCHA em Caxias do Sul. Uma publicação destinada a divulgar os artistas do Rio Grande. Foi mais uma contribuição de Adelar Bertussi com seu xará Adelar Neves, para com a nossa cultura. Ali dá para se ter uma idéia, da expansão da música regionalista, pela qualidade e quantidade de cantores individuais, de conjuntos, e também pela quantidade de Lps que eram lançados, já naquela época. A revista, através da Professora Lisana, resgatava a história dos Bertussi, desde os tempos do patriarca Fioravante Bertussi, pai de Honeyde, Adelar e de outros irmãos, também músicos.
Esse trabalho dos Bertussi, como foi dito, foi importantíssimo para essa afirmação da nossa Música Regionalista. Nossa Música Regional, que foi consolidada em 1971 com a criação da Califórnia da Canção Nativa e a proliferação dos demais Festivais de Música Nativista.
Pois os Irmãos Bertussi, com um repertório variado em termos de ritmos, como: xotes, rancheiras, valsas, toadas gaúchas, vanerões, etc., eles projetaram a nossa Música Regional Gaúcha. Gravaram mais de 40 Lps, mais de 500 músicas, e vários CDs. Todos de grandes sucessos. Músicas como CANCIONEIROS DAS COXILHAS, BAILE NA SERRA, FESTA NO MORRO FEIO, SÃO FRANCISCO É TERRA BOA, FLOREANDO MINHA SANFONA, SANFONEIRO PACHOLA, CAVALO PRETO, ZAINO DE ESTIMAÇÃO, NA CASA DO VACARIANO, SANGUE DE GAÚCHO, e tantas outras, que marcaram uma época em nosso cancioneiro regionalista.
O historiador Léo Ribeiro de Souza, no seu livro SÃO FRANCISCO DE PAULA – Sua História em Poesia (1994), falando sobre a música “São Francisco é Terra Boa”, de autoria dos Irmãos Bertussi, registrou:
“Embora não seja reconhecida oficialmente, mas o hino escolhido pelos serranos para representar nossa cidade chama-se: São Francisco é Terra Boa. Trata-se de uma toada, gravada pelos Irmãos Bertussi, filhos da “Mulada”, outrora pertencente ao nosso município. É uma homenagem desses artistas à sua terra natal, focalizando com grande felicidade as belezas naturais desta cidade e as tradições de sua gente”.
A dupla, também criou clássicos, sobre o “tropeirismo”, como as toadas O Tropeiro e A Volta do Tropeiro. Aqui, na região, em Santo Ângelo , o radialista Nilson Amaral, o conhecido Piazito Missioneiro, apresenta todos os domingos pela manhã, na Rádio Sepé Tiarajú, o programa A Volta do Tropeiro, cuja característica é essa música dos Bertussi.
Os Irmãos Bertussi criaram uma Escola com muitos seguidores. Os folcloristas Paixão Cortes e Barbosa Lessa, no livro Danças e Andanças da Tradição Gaúcha (1975), dividiram a música do Rio Grande do Sul, em três grandes linhas e uma delas, justamente, é o Estilo Irmãos Bertussi. Pois se fizermos um levantamento, veremos que artistas entre os quais os Serranos, os Monarcas, Os Tiranos, Os Mirins e muitos outros conjuntos são seguidores do Estilo desta grande Dupla. Aqui na nossa Região Missioneira, por exemplo, em São Luiz Gonzaga , tem vários artistas nessa escola criada pelos Irmãos Bertussi. Artistas como Irmãos Teixeira (Noé e Doné), Primos Peixoto (Hugo e Sandoval), Irmãos Borges (Antonio, Albino e Luiz Carlos). Vejam que desse conjunto, Irmãos Borges, saiu o grande gaiteiro Luiz Carlos Borges. E são seguidores dos Irmãos Bertussi. Aqui em São Borja , tivemos Os Tropeiros do Pago, que inicialmente era composto por Brasil Peixoto e João Rohleder, e depois: Brasil Peixoto e Miguel Lago, que chegaram a gravar um disco (compacto duplo). Também o grande gaiteiro Pertônico, como ficou conhecido no meio artístico, grande intérprete das composições dos Bertussi. Fora esses, existem inúmeros gaiteiros em nossa terra, nessa linha, o que prova a grandeza da contribuição dos Irmãos Bertussi para música Regional Gaúcha.
O próprio Teixeirinha, conforme Israel Lopes, no livro TEIXEIRINHA, O Gaúcho Coração do Rio Grande (2007), ele sofreu influência dos Irmãos Bertussi. Diz o escritor e advogado são-borjense, que Teixeirinha compôs uma toada-gaúcha bem ao Estilo dos Bertussi,
“... seguia cantando a música gauchesca, com sua poesia monárquica, como a toada-gaúcha Gaiteiro Cantador, que muito se aproxima de Cavalo Preto, dos Irmãos Bertussi, que haviam perpetuado esse ritmo bem à moda gauchesca”.
O mesmo pesquisador, no seu livro Israel Lopes & Amigos (1999) no artigo “História e Tradições Gaúchas – Honeyde Bertussi”, falando sobre a Escola Bertussi, disse o seguinte:
“Doné Teixeira (dos Irmãos Teixeira) disse ao repórter João Araújo, na Rádio Missioneira de São Luiz Gonzaga, que eles os Irmãos Teixeira se inspiraram na arte dos Bertussi”.
Artistas, cantores, entre eles, o Alemão Alex, que foi do grupo Caverá, e também Ernesto Nunes, declararam em jornais e nos discos, que se criaram ouvindo músicas dos Irmãos Bertussi e do Teixeirinha. Ernesto Nunes chegou a compor a música “Querência Bertussi, à qual gravou em 1991 e continua sendo um sucesso em nossas rádios”.
Então, isso tudo, vem confirmar essa Escola dos Irmãos Bertussi. Até nos Festivais de Música Nativista, ela veio se expressar. Um exemplo foi na 1ª Coxilha Nativista de Cruz Alta, em 1981, com a música Gineteando, de autoria de José Manoel Silveira Filho e Ataídes Souza Moura, com o grupo Nativo OS APORREADOS (de Santa Maria, do qual faziam parte os irmãos Adilson e Ivan Moura). Lembra Israel Lopes que:
“O radialista e compositor Leonel Colvero, que mantinha um programa nativista, na Rádio Guarathan, de Santa Maria, sempre comparava essa música com a dos Bertussi”.
Em 1983, por ocasião do 1º Musicanto de Nativismo de Santa Rosa, organizado por Luiz Carlos Borges, o nosso homenageado Adelar Bertussi, foi um dos jurados, juntamente com Telmo de Lima Freitas, Apparício Silva Rillo, Airton Ortiz, Jerônimo Jardim, Ricardo Duarte, Raulito Barboza e Lise Bulcão. Na ZH, de 23 de novembro de 1983, o jornalista Juarez Fonseca, fez uma longa matéria sobre o festival, estampada com uma foto do Show dos Jurados, quando Adelar Bertussi, tocava sua cordeona, prestigiado pelo nosso poeta, hoje saudoso Apparício Silva Rillo, pelo jornalista Airton Ortiz (que era do Jornal e da Editora Tchê!) e pelo cantor Jerônimo Jardim.
A importância da música dos Irmãos Bertussi, foi reconhecida pelos seus colegas de arte musical, quando vieram a regravar os seus sucessos. Artistas como o grande acordeonista “Porca Veia”, fez do repertório dos Bertussi o seu “carro-chefe”. O Teixeirinha também gravou a música “O Dançador de Xote”, de autoria de nosso homenageado Adelar Bertussi. O saudoso Teixeirinha, também compôs um xote “Última Gineteada”, onde faz sua homenagem ao seu amigo Adelar Bertussi. Numa das estrofes, diz:
“E à meia noite uma sanfona só chorava”,
Deu um fandango e eu já me misturei,
O sanfoneiro era o Adelar Bertussi,
“Por ser dos bons, tirei a prenda e dancei”.
E arremata, Falando: “Fandango que toca o Adelar Bertussi”,
“Ninguém fica no banco sentado.”
Adelar Bertussi, também gravou essa música do imortal Teixeirinha.
A famosa dupla Tonico e Tinoco (de São Paulo) gravaram a toada-gaúcha “Cavalo Preto”, do repertório dos Bertussi, como homenagem ao Rio Grande do Sul. Nessa troca de cultura, entre irmãos de arte, como dizia o grande compositor Sérgio Jacaré, Adelar Bertussi, por sua vez, compôs uma toada com o título “Homenagem aos Paulistas”, enaltecendo a cultura daquele Estado. Adelar e Honeyde, já haviam homenageado São Paulo, Paraná e Santa Catarina, com a música “Sul Brasileiro”.
Essa Escola não pára por aí. Pois Délcio Tavares, Nenito Sarturi, grandes nomes da Música Nativista do Rio Grande do Sul, recentemente gravaram o clássico “HÔ DE CASA”, dos Irmãos Bertussi. Inúmeros conjuntos de baile, artistas individuais, vêm regravando clássicos dos Irmãos Bertussi, ao lado de clássicos de Barbosa Lessa, de Teixeirinha, de Noel Guarany, de Apparício Silva Rillo, de José Bicca, de Telmo de Lima Freitas, de Jayme Caetano Braun, de Paixão Côrtes, de Pedro Ortaça, de Cenayr Maicá, de José Mendes, de Gildo de Freitas, de José Hilário Retamozo, de Pedro Raymundo, de Lauro Rodrigues, de Luiz Menezes, de Darcy Fagundes, de Dimas Costa, de Dedé Cunha, de Reduzino Malaquias, de Tio Bilia, de Rodrigo Bauer, de Mário Bárbará, de Mano Lima, de Jorge Guedes, de João Sampaio, de Léo Ribeiro de Souza, só para citar alguns, o que prova que esses clássicos, hoje fazem parte do nosso Cancioneiro Gaúcho.
Os Irmãos Bertussi, também tiveram o seu lado humanitário. Pois auxiliaram muitos dos seus irmãos artistas. Lá, por 1964, eles encaminharam o nosso grande Tio Bilia Missioneiro para ir gravar. O Major Maximiano Bogo, que foi um grande tradicionalista, muito ligado à nossa cidade e, especialmente ao nosso Centro Nativista Boitatá, do qual foi Patrão, também foi colaborador do CTG Tropilha Crioula, - pois ele contava que o Mestre Tio Bilia, já no leito da morte, em Santo Ângelo , lembrou que conseguira gravar com o apoio de Honeyde e Adelar Bertussi. Por isso era muito grato aos Irmãos Bertussi. Também outro grande gaiteiro, o Virgílio Pinheiro, gravou com o auxílio dos Irmãos Bertussi. Assim como esses, existem outros exemplos, dos gestos humanitários, desses grandes e abnegados artistas.
Aqui também vamos abrir um parêntese, para citar a amizade dos Irmãos Bertussi com o saudoso cantor Pedro Raymundo, que também foi um grande humanista. Pois o saudoso Honeyde Bertussi, quando entrevistado pelo escritor Israel Lopes, para o seu livro sobre “PEDRO RAYMUNDO”, da coleção Esses Gaúchos, da Editora Tchê. Disse Honeyde:
“Fomos vizinho de Pedro Raymundo em 1955; ele morava quase em frente ao Palácio do Catete, no Rio de Janeiro; quando gravamos, ele nos incentivou muito e tinha um Coração de Ouro. Praticamente tudo o que ganhava repassava para uma casa de amparo a menores, onde ele sustentava mais de quarenta crianças pobres”.
Em 27 de abril de 2008 foi inaugurado o MEMORIAL BERTUSSI – Monumento aos Irmãos Bertussi, denominado A Pátria Gaúcha Aos IRMÃOS BERTUSSI, na localidade de São Jorge da Mulada, quando houve um Show da Família Bertussi, em Criúva, Caxias do Sul. Adelar Bertussi e seu filho GILNEI BERTUSSI – do conjunto OS BERTUSSI fizeram um grande espetáculo, executando 14 músicas, do repertório dos Irmãos Bertussi, que saíram num DVD. Ali estavam presentes, Os Serranos, Luiz Carlos Borges, Os Monarcas e tantos outros artistas. No Monumento Adelar e Honeyde, com suas cordeonas, ficarão para sempre eternizados na história não só daquela cidade, mas de toda a PÁTRIA GAÚCHA. Homenagem semelhante está sendo organizada, em São Luiz Gonzaga , quando será inaugurado no dia 10 de outubro, Monumento ao Pajador Jayme Caetano Braun, confeccionado pelo artista Vinícius Ribeiro.
Queremos ao finalizar esta homenagem, tão bem lembrada por seus idealizadores, parabenizar o nosso homenageado, cantor, compositor e acordeonista ADELAR BERTUSSI, por todos esses méritos acumulados, em sua brilhante trajetória musical e cultural, através do seu talento, criando com seu irmão, uma Escola, proporcionando os mais legítimos conhecimentos aos seus seguidores, sobre as tradições sadias desta Pátria Gaúcha.
(*) Israel Lopes - E-mail: escritor.israellopes@bol.com.br
(*) Ramão Aguilar - E-mail: ramaoaguilar@yahoo.com.br
Excelente artigo. Publiquei junto com destaque que faço hoje da dupla na minha TORRES REVISTA DIGITAL www.torres-rs.tv . Assinalo que sou muito amigo de uma das filhas do HONEYDE, Guadelupe Bertussi, que mora no México, com quem escrevi recentemente um artigo sobre aquele país, publicado no meu site pessoal www.paulotimm.com.br ( Que viva Mexico , carajo!) . Ele enviou-me, no mês passado o livro biográfico da dupla , muito bom, que vou comentar oportunamente; IRMAOS BDRTUSSI -História de uma dupla de acordeonistas Ed. BELAS ARTES LTDA. Um abr. paulotimm@hotmail.com
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